“Imóvel na planta nunca mais!” essas são palavras de George que perdeu seu dinheiro e ficou sem imóvel

Comprar e não receber. Esta é a situação do analista de sistemas George Dias. Ele conta que adquiriu um apartamento na planta da Habitare, no Condomínio Jardim das Américas, em 2010, e que a previsão de entrega era para dezembro de 2013. “Só que nada foi erguido no terreno”, diz. Ele afirma que no local seria construído um prédio de 13 andares, com 72 unidades e mais uma área comercial.

Dias ressalta que só ficou sabendo que não havia obra quando decidiu visitar o empreendimento, localizado no bairro Jardim América, em setembro do ano passado. “Como estava aproximando a data da entrega do apartamento, decidi ir até lá para saber como estava o andamento das obras e quando cheguei vi que não tinha nada”, conta.

Em outubro do mesmo ano, ele decidiu procurar a empresa, mas não foi recebido. “Falaram que tinha que marcar horário. Eu fiz isso três vezes, mas nada. A construtora não deu qualquer tipo de satisfação. Deixei de fazer muitas coisas para comprar a casa própria, perdi o dinheiro. Imóvel na planta, nunca mais”, diz.

Para ele, uma das formas de inibir o atraso na entrega das obras seria a adoção de fiscalização e punição para as empresas.

A reportagem procurou a Habitare, mas a empresa não se manifestou até o fechamento da edição.

Tempo médio de atraso de até 5 anos. O tempo médio de atraso das obras é de dois anos, segundo a AMMMG, mas pode chegar a cinco anos. Este é o principal motivo que leva o consumidor a procurar a Justiça.